segunda-feira, 12 de abril de 2010

Eu tenho medo. MEDO. Temor de que tudo volte. De que tudo seja. Eu tenho medo de que eu não entenda que é melhor não ser. E de que você não entenda também. Eu tenho medo de que entendamos, mas que isso não facilite muito as coisas...
Eu queria um telefonema. Eu queria dois, três. Eu queria mais. MAIS! Eu preciso do seu limite. Eu preciso ver seu limite. Não quero te testar, que isso fique claro; isso tudo é porque tenho medo. Eu tenho medo (MEDO) de esperar muitas coisas, mas eu espero. E espero ser surpreendida. Eu espero ser surpreendida? Eu preciso, pois tenho medo. Mas esperar ser surpreendida faz com que eu espere mais e, assim, eu me decepcione mais. Eu tenho medo de que valha a pena não ser.
Eu tenho medo... de tudo que se relaciona a tal ser.

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