quarta-feira, 24 de março de 2010

Não havia nada. Era o espaço. Vazio. Era um ódio. Um tempo. Escuro. De repente, clareia. Há luzes! É magica!
É mágica?
Com a luz permitiram que ela visse as lágrimas... que visse o desespero. O desespero ela já conhecia. As lágrimas também. Do desespero ela escutara os gritos e nunca pensara que tivesse uma aparência tão fraca. Como conseguia gritar tão forte? Já das lagrimas ela já sentira o toque, gelado, impertinente, doentio...
E com as luzes, percebeu que o tudo era nada. Que o vazio era cheio. Que o tempo era relativo. E que o ódio continuava ódio. Tentou olhar o ódio de perto pra ver alguma mudança, mas ele continuava firme, teimando e violentando fosse quem fosse. Mas, ao olhar bem fundo em seus olhos, pôde notar uma grande quantidade de estupidez. Nunca notara!
Mas as luzes se apagaram novamente. Recolheu-se em seu canto e se permitiu pensar.

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