As pessoas se observavam, esperando alguma reação, algum motivo para que, também, pudessem reagir. Ficaram horas paradas, pensando coisas que não faziam sentido (ou no que fazia sentido, mas não queriam/era difícil demais assumir), até que Mariana levantou e saiu da sala. Sem mais, sem menos... Ela foi embora. Daniel, que estava do lado dela olhou espantado e gritou: "Espera, moça!", mas a garota nem olhou para trás, continuou seu caminho rumo à porta que a levaria a um corredor e, finalmente, à rua. Outros, que estavam, também, na sala resmungavam uns com os outros, uma garota começou a murmurar uma música. Graças à Mariana, a sala deixou de ser morta.
sábado, 26 de junho de 2010
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Já disse que gosto do seu estilo de escrita?
ResponderExcluirO narrar a vida cotidiana, pondo em evidência a mulher, e os fluxos de pensamentos me lembram de escritoras de que gosto, como Lygia Fagundes Telles, Clarice Lispector e Virginia Woolf.
Muito bom, minha amiga! Sinto falta de novos textos aqui. Estou de olho ;)
Beijos.