sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Errar é humano, principalmente quando não se tem experiência. Ele errara. Ela também. Ela o via em todos os lugares, em todas as suas lembranças mais bonitas, em seus sonhos, no melhor de sua vida e no fim. Ele pensava no porquê daquilo tudo. Nenhum deles sabia as respostas. Ele se aborrecia pois ela não demonstrava mais que estava triste. Ela se acostumara com a dor e voltou a se comportar quase como antes. Ela nunca o odiara. Ele não a entendera depois do término. Ele não a procurou e ela não o chamou. Ela até tinha vontade, ele: às vezes. Ela gastava seu tempo todo pensando nele. Ele tomava banho pensando nela. Ele beijou outras garotas. Ela beijou um outro cara. Eles estranharam os beijos e sentiram saudades. Ele pensou que não valia a pena pensar nela. Ela pensou que não valia a pena pensar nele. Mas os pensamentos não obedeciam suas ordens...
Acabaram levando suas rotinas em harmonia. As lembranças se dissiparam e o tempo atuou, como já era de se esperar.

2 comentários:

  1. Chaveirinho! Vc nunca me disse que tinha um blog! Virei visitá-lo mais vezes. Bjocas!

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  2. "Errar é humano".

    A natureza humana é revoltante, é intrigante...
    E é muito boa a forma como você a expõe.

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